quinta-feira, 4 de março de 2010

O Primeiro Desabafo

É com alguma subtileza que vos vou partilhar um desabafo.
Era de minha vontade, a já avançada hora da noite, ver um filme. Depois de algumas escolhas, das limitações que tinha e de alguns imprevistos de ultima hora, la "cliquei" na película que havia escolhido. Do titulo muito não haveria para dizer, porque também "apelativo" era adjectivo que nele não se encontrava. Mas entre várias opiniões de quem de cinefilia entende, esta haveria de ser um escolha acertada.

Eis que aqui começa o meu desabafo. Nunca houve um filme que tanto me tivesse emocionado, confesso que mesmo de homem forte que me mascarasse, não conseguiria por certo ficar indiferente à historia que ali se relatava. Depois de uma breve introdução, e de estar familiarizado com o elenco que ali se encontrava, senti a primeira emoção a bater cá dentro, e entre lágrimas e sufoco todo o filme assim me emocionara.

Eu gostava de voltar a ser criança, em criança também desejava ser explorador, viajar conhecer desbravar cada pedaço do mundo, pois só assim me sentiria livre, e esse espírito nobre de uma criança se haveria de eternizar em toda a minha viagem.

Quando somos crianças, inocentes que são os nossos sorrisos, podemos correr saltar pular fugir gritar, e toda a liberdade devemos sentir, o respirar bem fundo enquanto de braços abertos rodopiamos, é um exemplar sinal de tal "libertez" do nosso espírito, que como em segundos desse uma tão rápida volta ao mundo, e imagem que desse mundo a nós trazemos, é uma alegria que parece não mais ter fim.

Creio que existe 2 fases bem diferentes existe em todo o mundo da crainçada. Uma primeira é aquela em que tudo parece certo, tudo é óbvio, a alegria o sol o céu, tudo aquilo que naquela idade adoramos observar, são indicativos da plena harmonia em que aparentamos viver. Existe então essa segunda fase, a dita fase dos porquês, e ai, parece que cada adulto sabe exactamente o quanto por nós tem de fazer. Ideiais, culturas, pensamentos, morais, princípios, são nos debitados, como se esses valores e regras únicas fossem levados tão a sério, fossem tão uniformes, para que ainda permaneça a nossa ideia mundana do tempo de criancinha.

Aquando dos reparos de que nada do que nos foi incutido é exactamente o que acontece na realidade, é exactamente o ponto em que deixamos de ser criança. Então ai o sorriso esmorece, o brilho apaga, a alegria acalma, a liberdade transforma-se em rotina, e tais desejos de criança acabam por se tornar utopias.

Não há maior desejo, nem maior virtude para uma pessoa do que a liberdade. Só é feliz quem tem escolha, quem é livre de optar o seu caminho, quem está apto para escolher o seu desejo.

Porque nesse momento em que somos adultos, em que todo o mundo "cor-de-rosa" desvanece como se de um velho castelo pedras soltas se tratasse, em que muitas escolhas, muitas opções, não irão existir, vamos desejar voltar a ser crianças, e da velha liberdade ambicionaremos poder gozar.




Ps: Já agora nao me iria embora sem vos dizer qual assim me colocára. "Rapaz do pijama às riscas!" acho que é uma excelente recomendação.

A Musica da praxe

4 comentários:

  1. posso te dizer k ja vi o filme á algum tempo... e k concordo plenamente na parte da emoçao...

    e k o proprio final foi mt interessante...

    abraço.. Jana

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  2. Uma excelente escolha sem dúvida...

    É sem dúvida um filme bastante emotivo que nos faz parar no tempo e pensar bastante...

    Beijo gostoso

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  3. fiquei curiosa...como se chama o filme? :D

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  4. Carolina Hayes Miguel6 de março de 2010 às 01:07

    Acabei de ver o filme há umas horas atrás...li o post e fiquei curiosa! De todas as partes e lições que a história retrata, sem duvida que a que ficou mais na minha memoria é que a verdadeira e pura amizade existem independentemente de raças, credos, religiões,...!! A imagem com que fiquei na cabeça é quase no final qd eles apertam a mão um do outro...brutal!!

    Obrigada pelo post...!!

    Abraço

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