sábado, 22 de maio de 2010

Eu sou o dono do meu destino, eu sou o capitão da minha alma!

"Fora da noite que me encobre,
Negro como o poço de polo a polo,
Agradeço ao que os deuses possam ser.
Pela minha alma inconquistável.

Nas garras das circunstâncias.
Eu não recuei e nem gritei.
Sob os golpes do acaso.
Minha cabeça está sangrando, mas não abaixada.

Além deste lugar de ira e lágrimas.
Só surge o horror da sombra,
E ainda a ameaça dos anos
Encontra e me encontrará sem medo.

Não importa o quão estreito seja o portão,
quão repleta de castigos seja a sentença,
eu sou o dono do meu destino,
eu sou o capitão da minha alma"


William Ernst Henley (1849-1903)

Filho de preto sabe dançar!

Este cheirinho afrodisiaco, dos ventos quentes que nos chegam do continente vizinho, trazem a magia a festa e o ritmo caliente de terras de gente escura, mas que transmitem uma energia inigualavel!
Como sei realmente do que falo, e como o sangue que trago em mim, de gente escura também o é, vou partilhar com voces um cheirinho da festa angolana. Aqueles almoços na casa da avó julia, aquele Funge, aquela Muamba, o pirão, o feijão de oleo de palma, o jindungo, e o barulho de semba por trás, como que a puxar-nos para uma dança atrás de outra. Semba é assim, é alegria, é dança é festa, e tenho orgulho em ser filho de preto também, e poder sentir este calor em mim contagiar quem me rodeia. Se filho de peixe sabe nadar, filho de preto sabe dançar!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Não sou Comercial

A conclusão é: Não vivo do comercial
Não estou aqui por que agrado nem porque quero agradar, não estou aqui por suplicio nem porque me pediram por favor, não estou aqui por forma de bem estar nem porque se sentem bem com a minha presença, estou aqui porque sim, porque escrevo sempre que posso mas nem sempre que quero. Muita da minha vida consome ainda mais do meu tempo, e poucas são as lembranças de algum tempo em que paro para fazer algo daquilo que gosto. Podem até me achar louco, olhar de lado, ou até mesmo achar que me tento misturar na vaidade mundana actual, que enche muita gente o peito pertencendo à comunidade bloguista. Mas não, muitos dos textos não tem nexo, muitos dos textos nem sequer chegam a roçar o mediano, mas estes são os meus textos, as minhas palavras, os meus desabafos, não porque espero um dia editar tudo o que escrevo em texto, não porque quero ser ser reconhecido na rua ou por um amigo que diz "escreves muito bem", quero sim ser reconhecido simplesmente pelo João, que com quase um terço da esperança média de vida, e que se deixa vaiar constantemente pelo seu ego interior, na incessante busca da perfeição, porque nada está bem, porque o desafio desponta interesse, e porque não quero ficar tal e qual como estou.
Quero muito mais e melhor, quero ser diferente, quero ser diferente desta realidade toda que me rodeia, que se alimenta da fama, da inveja e da luxúria, não quero apenas viver a vida, quero viver e tudo a que dai em pertence. Não sou alheio de tudo o quem me rodeia, nem de todos que me rodeiam, não me fecho no meu mundinho e fico pasmado a olhar para o meu lindinho umbiguinho. Quero sim olhar ao que se passa à minha volta, quero poder afirmar informar decidir, quero opinar, quero influenciar, quero poder avaliar o positivo do que se vê e corrigir o negativo do que se faz, não sou de me esconder, e se este mundo precisa de contribuições positivas e fundamentadas, estou de consciência tranquila para poder gritar PRESENTE, sempre que achar necessário, e com altiva voz afirmar de onde venho e para onde vou. Porque mantenho querer ser igual, mas mantenho ser diferente!

PS: Como sabem, cada texto é acompanhado de uma inspiradora musica, mas esta tem a particularidade de além de ser em português tem uma mensagem que vale a pena perceber.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

há la coisas

Vou começar o texto com uma famosa frase, "Ha la coisas!"
Confesso-vos que nos últimos tempos esta é uma das frases que mais me tem ocorrido. Um dia Adorava poder arranjar um tradutor de ideias, um assessor de memorias, um entendedor de atitudes, um desmistificador de rumos, enfim..... todo um rol de instrumentos que eu acho extremamente necessários para começar a entender uma data de coisas que acontecem no dia a dia.
Por vezes eu sinto-me um pouco perdido e desconectado do mundo, e pergunto-me, será que sou eu que estou errado?
Fui