sábado, 8 de janeiro de 2011

O saudosismo do que vivi

Decerto aquando realizei uma vontade que já tinha à um bom tempo, ver este filme, não podia imaginar o quão bem ia ficar surpreendido. é escrito em português, falado em português só é pena não ser cantado por alguém português. Mas confesso que esta musica além de me ficar nos ouvidos criou em mim um espírito saudosista dos tempos que foram e já não voltam mais.
Não pela razão da reunião destes antigos colegas, invocada neste filme, mas por outro motivo qualquer gostaria de daqui a uns anos, num belo e solarengo fim de tarde numa mesa qualquer da tão procurada "tenaz", ou naquele tasco que tantas vezes nos confortou o estômago com a simples comida que tão bem ali sabe, a menina dos olhos do senhor Alberto "floresta da Estefânia" gostaria então de poder ali recordar os excelentes momentos que vivemos. Estou numa fase final do curso do qual já deveria ter acabado, muita festa muita angustia muito exame muito estudo, muito vivemos juntos, quer nos locais já mencionados, ou na nossa familiar "estrela do faial" com a posterior visita ao estreito e não menos recordado bairro alto. Tanta coisa que me está a passar pela cabeça e que podia partilhar convosco, mas prefiro guardar para mim, e sei que tão alegremente nos vamos recordar destes tempos, aqueles que lá estiveram sabem com certeza do que estou a falar.
Muita gente poderia mencionar, e sei que alguns me vão faltar agora no pensamento, maduro o homem das legendas, barroca o encanta corações, lois que sem óculos e bêbado não é bem a mesma coisa, brunolabs o homem que passa as noites a conhecer gajos, boitec o real senhor da noite, maluquinho do edgar se o conhecessem sabiam da certeza do que falo, gonçalo o faccioso do benfica, sullivan o homem que não me ganha no snooker, agostinho o homem senhor daquelas rimas tão satanás, o esgroviado do sérgio que pior nunca vi, o campeão do raul que onde vai há confusão, seabrão que em muitas festas foi motivo de bebida à borla, o albicastrense ruizolas taberneiro de 1ª, claro que não podia me esquecer das meninas, a sempre simpatica raquel, a mais sizuda margarida, a simples e querida cristina, a ilhocas da carolina, eu sei que falta gente, falta tanta gente. O after hours no bar do central com o tó e o zé, o inicio de tarde no bar de civil do senhor paulo, o guarda do senhor neto, o senhor gomes da tasca da estrela, a velha do bar da cota bêbada, o ámigo o nuno o alberto o jorge e o tão incompreendido fernando da floresta, enfim estava aqui uma noite inteira a falar em pessoas e a contar historias, mas fico-me por algo que ouvi neste filme......


"...a imortalidade ganha-se na relação com os outros, somos imortais nas memórias daquilo que vivemos. As lembranças não morrem connosco, sobrevivem, nos nossos filhos e família, eternizam-se nos nosso amigos. Não me perguntem do que morri, ou como morri, saibam apenas que vivi e fui feliz. Para a historia ficam as histórias...."



Ps: Já agora, o filme é o "Funeral à chuva"


2 comentários:

  1. Obrigado, Amarelo! Tocaste-me no coraçao como quem, com as petalas duma rosa, acaricia suave mas intensamente, as pontas envergonhadas dos dedos dos pes e das maos, ao ponto de eriçar toda a penugem do meu desperdiçado corpo, em jeito de extase, supra mas letargica! Nao com uma rosa qualquer, mas sim com aquela rosa! Aquela que estava ali, de imaculadas brancas petalas, no mais pacato dos jardins, que apesar de urbano, emanava um aroma, qual feromona, que activava a mais "frigida" das libidos e nos faria recordar o conforto do campo, aquele que nunca mais conseguimos esquecer, da Primavera, do Verao, do Outono, daquele ao qual eu gosto de chamar Primaveraotono! O Primaveraotono e mais do que um intervalo sazonal, e algo que, apesar da sua caracteristica periodica, nunca e o mesmo! Pois as vivencias sao outras! Mais... Melhores... Amadurecidas ao sabor daquela brisa que nos traz o tempo e sopra sobre nos, deixando-nos cada vez mais como o Tawny ou o Ruby, com o potencial de despertar outros paladares em outros ceus que nao o das bocas secas do dia de amanha! Amarelo, nunca hei-de esquecer-te... a menos que fique com Alzheimer!

    ResponderEliminar
  2. Edgar! aconselho-te vivamente a deixar a droga, estás com graves problemas mentais lolololol

    ResponderEliminar